A notícia já ecoa em diversas mídias: "A Virada Cultural foi a mais violenta."
Fico tremendamente triste, pq essa é mais uma prova de que vivemos na cidade mais vibrante do país, que oferece uma vasta gama de entretenimento, mas ao mesmo tempo não podemos aproveitá-la.
Se faltou polícia ou não, não saberia dizer, pq eu mesma não quis frequentar nenhuma atividade externa, embora tenha circulado na madrugada de metro, evitei a muvuca deliberadamente, principalmente por achar insuportável sair da minha casa e encontrar um lugar imundo, com pilhas e pilhas de lixo no chão e ainda ter que desviar de bêbados caídos no chão.
Mas é claro que se me dissessem para andar no centro e passar pela cracolândia de madrugada, eu não iria não.
O pai do menino baleado pergunta pq não havia policiais revistando as pessoas. Bem se vê que ele nunca foi a um evento de rua. Isso tb seria impossível. Mas o que iria coibir as atividades violentas?
A mesma coisa que coibiria os marginais de atearem fogo na dentista ou aquele outro que deu um tiro no garoto que entregou sem reagir sua carteira: a certeza de uma punição.
Sinto dizer que estamos totalmente abandonados. Nós, os cidadãos civilizados estamos entregues à própria sorte.
Ninguém tem medo da polícia, a não ser as pessoas de bem, pois fica difícil entender de que lado alguns deles estão.
Nessa virada, perdemos de novo para a violência que não perdoou nem o Suplicy, que teve sua carteira roubada e foi ao microfone fazer um ridículo apelo para lhe devolverem os documentos.
Patético, triste!