2 de jan. de 2012

Sem expectativas, por favor! - Parte II

[Comece lendo a parte I, post antes deste] :)

O jantar transcorreu normalmente, a comida estava ótima, o papo bom e estouramos a champanhe como manda o figurino. Desejos, promessas, fogos e uma discreta lágrima. Processo Virada: completo.

Chovia teimosamente e eu o namorido resolvemos fazer a ronda do Reveillon, passando nas casas de amigos e familiares.

Uma passada nos pais do Cláudio, uma checada no celular para ver se não tinha convites para balada e seguimos para a casa da Mari, irmã da Cilu, minha amiga de infância.

Conversa vai, bebidinha vem, mais uma cerejinha, experimenta esse vinho, toma mais uma latinha de cerveja, dá umas risadas, lembra um pouco do passado... E 1º de janeiro foi acontecendo, de mansinho, divertido, inesperado.

Quase 5h da matina e estranhamente eu e o Cláudio ainda tínhamos gás! E lá fomos nós passear de Fusquinha pela São Paulo molhada, semi-deserta e pincelada de pessoas de branco embriagadas.

Tomamos um cafezinho com pão de queijo em uma das mais lotadas padarias de SP, que maravilhosamente estava vazia. E resolvemos assim, esperar mais um pouco para ver o sol nascer.

Coisa de filme ou não, São Pedro gostou da nossa ideia e deu uma segurada na chuva. Ainda pingava, mas bem diferente do dilúvio da meia noite.

Às 6h10, não ouvi música quando o sol surgiu e ele estava meio encoberto, mas confesso que me emocionei e de tão simples, tão despretensioso essa virada foi deliciosa.

E parando para pensar, foi a companhia de pessoas que tanto amo que tornou a chegada de 2012 tão especial.

Av. 23 de Maio Amanhece em 01/01.
Repare no canto esquerdo inferior da foto, nosso valente Fusquinha Amarelo! ;)













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Beijos e Bytes

Um comentário:

  1. Van, o mais engraçado é que eu nunca tenho expectativas nessa data (tb sofro de DPR)e agora, lendo seu singelo texto, acabo de criar expectativas para 2012... Mesmo que combinado em cima da hora e com pouca gente, acabou ficando divertido. Poucas pessoas, mas que amo e cuja companhia me faz muito bem. Faltaram a Lena e "meu papai", claro, mas curti muito. Não sei se vamos conseguir passar de galera em uma badalada cidade em outro canto do mundo, mas se conseguirmos nos juntar de novo, acho que vai ser bem legal. E espero que S. Pedro colabore, que essa chuva me deixou de "mau-amor", como dizia a Lelê, que tb continuou no maior pique até raiar o sol...
    Beijão da Cilu.

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