1 de jun. de 2011

Nada em planos

Hj acordei triste e pensativa, apesar da linda quarta-feira de outono, típica de São Paulo, com o céu azul, sol, muito frio e ar seco.

Sempre que me perguntam o que eu quero fazer daqui 5 anos ou onde quero estar, um silêncio gigante cobre a minha fala. Simplesmente não sei o que dizer. E não é que eu não pense nisso. Já me fiz essa pergunta tantas vezes que perdi a conta. Tenho planos genéricos no ambito profissional do tipo: guardar dinheiro, ter casa própria e trabalhar para não depender de ninguém.

Sempre soube o que eu não queria, mas nunca tive uma vocação, um chamado que me direcionasse. Parece que eu vivo desafiando o destino: "Vamos, apresente-me opções e eu vejo o que não quero".

A dualidade entre razão e emoção é tão forte em mim que não consigo chegar a um equilíbrio. A razão diversas vezes ganha e quando a emoção prevalece é pq ela abriu caminho na força, na explosão. E depois sempre acho que não foi o certo.

A inquietude me acompanha, me cansa. E às vezes eu só queria um pouco de férias de mim. Como eu faço isso, hein?

E sigo me perguntando sempre: "Estou certa, estou errada?" Não sei pq não faço outras perguntas menos racionais.

Hj é um daqueles dias em que eu me sinto confusa, achando que preciso chacoalhar tudo de novo, sair da zona de conforto, ir para o confronto.

Não sei, não sei de nada e o dia nem chegou na metade ainda.


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Beijos e Bytes

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