13 de abr. de 2011

Campo de batalha

[Já não moro com meus pais há algum tempo, mas como boa filha, visito-os com grande frequencia e fiquei sabendo que eles estão em vias de trocar o carpete.

Graças a Deus eu não terei que viver intensamente este caos, mas achei um post de Julho de 2003, quando ainda morava com eles e estávamos pintando a casa. Curiosamente, minha mãe já queria trocar o carpete, mas a experiência da pintura foi tão traumatica que o plano foi adiado em uns 8 anos.]

Após anos de relutância, meu pai e minha mãe resolveram pintar a nossa casa. Resistência pq só o diabo sabe como ficam as casas em reformas.

Por isso, durante esse período (O pintor disse só uma semana. Ha ha ha!), tentaremos manter a classe em uma casa desmontada, com plásticos pretos, jornais e muito pó espalhado para todos os lados.

Evitaremos causar acidentes letais, enfiando a cabeça em algum móvel que depois de tantos anos resolveu ficar no caminho. Faremos um esforço hercúleo para não quebrar tudo ao descobrirmos que a escova de cabelo foi para uma dimensão paralela, para nunca mais voltar e será humanamente impossível encontrar um similar diante de tamanha bagunça. Prometemos que o agradável cheiro de tinta não nos fará vomitar no carpete, que ainda que forrado de jornal, jamais será o mesmo - acho que depois dessa minha mãe vai querer trocá-lo. Ai!.

Agradeço às pessoas que gentilmente e desinteressadamente ofereceram suas casas para que eu passasse uma temporada. Calma, calma! Nem foi tanta gente assim.



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Beijos e Bytes

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