Descobri que tenho um pequeno argentino dentro de mim. Ou será que ele é um francesinho? Até preferia um francês mesmo. Mais fino, sangue europeu.
Calma, calma. Não estou grávida e nem tão pouco saí por ai experimentando novas nacionalidades.
O argentino em questão (humm, melhor colocar a letra A maiúscula na próxima vez) todos têm. Ele tb atende por Ego e pode ser maior ou menor dependendo da pessoa e do momento da sua vida.
Às vezes ele é tão grande que a pessoa ao entrar no cinema deveria comprar 2 ingressos. Outras vezes é tão pequeno que fica sentado no seu ombro soprando besteiras no seu ouvido.
E ele não é de todo mau. Em alguns momentos, com certeza, ele evitou que vc fizesse papel de idiota para pessoas que não te mereciam, mas tb já deve ter te colocado em várias batalhas territoriais fazendo vc ter que provar quem é que manda nessa p$$## ou fez vc pensar quem é vc para falar assim comigo?
E a difícil arte de controlá-lo permanece um mistério, talvez revelado apenas para os puros de coração.
Entre alimentá-lo, mantê-lo na jaula ou deixá-lo na inanição existe um árduo processo de auto-conhecimento e auto-controle.
Mais difícil ainda é quando eles todos se encontram: o meu, o seu, o do vizinho, o do motorista que está na sua frente no carro... E dai-me paciência.
O meu por exemplo, é terrível! Ele nem é tão grande (espero), mas ele fica na minha orelha me envenenado até que eu faça o que ele quer, que eu entre no seu joguinho. E eu fico tentando amordaçá-lo, aquietá-lo de forma pacífica.
Em alguns momentos até é inofensivo, quando tenho que me superar, por exemplo, em atividades físicas. Mas em outros, vejo que a diplomacia seria muito bem vinda ao invés da batalha campal.
Enfim, ele anda meio fora da casinha ultimamente e eu tendo a achar que andaram provocando ele demais.
Mas ainda sigo tentando contorná-lo para ver as coisas com clareza. Até quando? Essa eu não sei responder não.
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Beijos e Bytes
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