16 de mar. de 2012

Caminhando na prancha

O que te move?

Uma pessoa que gosta de respostas secas diria: "Minhas pernas."

Outros poderiam elaborar mais e dizer: "Através dos comandos do meu cérebro e da oxigenação do corpo, irrigação dos vasos sanguíneos e um complexo sistema muscular, consigo movimentar-me através dos impulsos transmitidos às minhas  pernas."

Ok, respostas certas, mas eu estou um pouco cansada dessa ótica científica das coisas.

O que quero ouvir, quando pergunto isso são respostas subjetivas que vêm da alma ou de sei lá onde que não tem explicação.

Me encanta ouvir os relatos recentes de jornalistas de uma rádio que dizem, com brilhos nos olhos (posso apostar) como suas profissões os fazem tremendamente felizes.

Adoro ver o programa da Cultura que mostra o ponto de virada na carreira de algumas pessoas respeitadas no meio artístico, como escritores, bailarinos e etc.

E eu fico sonhando e pensando que um dia eu tb poderei dar esses depoimentos. Não na TV ou no rádio, mas em uma conversa com amigos. Fico pensando que comigo isso tb pode acontecer.

Semelhante aos atletas, que precisam se sacrificar para atingir um objetivo, mas mesmo assim não fariam outra coisa de suas vidas.

Pessoas que dizem: "Nasci para ser médico" ou "Comecei a desenhar aos 7 anos e nunca mais parei" são verdadeiros heróis para mim.

Tenho esperança que eu ainda vou me indentificar totalmente com meu trabalho, mesmo que hajam problemas, mas eles não me impedirão de achar que o dia foi positivo, que fui produtiva.

Sinto uma invejinha dos músicos que dizem que seu trabalho é diversão. E penso com todas as minhas forças que um dia eu tb vou partilhar dessa sensação.

Pq não aconteceu? Não sei dizer. Talvez eu devesse me atirar, me arriscar mais.

Sim, hj é sexta, para variar. O dia mundial de resolver o que não foi resolvido. ;)

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Beijos e Bytes

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