3 de mar. de 2011

Sorria

Eu gostaria de usar esse espaço virtual para fazer um merchan básico. Mas não é pq estou sendo financiada, mas pq eu realmente acredito neste produto ou melhor, nessa revista.

Eu não escondo de ninguém que coisas virtuais não são a minha preferência e nada como folhear uma revista novinha, sentir o cheiro do papel, da tinta. Ver com calma as imagens, os textos e levá-la embaixo do braço para qualquer lugar. Eu adoro uma revista!

E surpreendendo a maioria das previsões, os veículos impressos não acabaram por causa da internet, acho até que se segmentaram mais e multiplicaram. Hj deve ter revista para os colecionadores canhotos de aeromodelos da década de 40. As masculinas tb aumentaram e se diversificaram, além das peladas (tá, pode pensar em futebol, se quiser) tb tem aquelas que abordam saúde e beleza (quem diria?).

As femininas não ficam atrás, além de dezenas de fofocas, milhares de receitas, novelas, moda, elas se dividiram em faixa etária, das adolescentes às lobas, tem de tudo.

E no meio de tantas coisas diferentes, muitas com o conteúdo bem igual, uma, que não está nem na banca, me chamou a atenção.

Ela é bem fininha, com uma capa fora do padrão, sem modelos famosas, poses de divas. São closes de pessoas comuns, carregadas de emoção, nada plastificado. Sua função é nobre, a renda da revista é revertida para instituição que cuida do Câncer Infantil (GRAAC) e isso já seria motivo suficiente para comprá-la.
Além disso, o preço é bem acessível, uns R$ 2,50.

Mas a verdade é que essa revista faz um bem danado. Não tem como vc não se emocionar com ela. E eu não estou falando de tristeza, estou falando de vida. Como as matérias são cheias de amor, de vontade, de capricho! Não é enlatado, não é sobre coisas da moda, aborda temas considerados ultrapassadas, como prazeres simples: um banho de mar de madrugada, uma receia de doce de abóbora da vovó, como é gostoso morar em vila, como respeitar as diferenças...

Eu sempre espero a próxima edição com ansiedade, é a única que faço questão de comprar todos o números. E quando acabo de lê-la eu sempre dou de presente para alguém. Acho que uma coisa que faz tanto bem, não pode ir para o lixo, mesmo que seja reciclado, tem que ir para as mãos de alguém que me é querido.

Não sei dizer quantas vezes achei que a revista tinham sido feita para mim e espero que ela tenha provocado as mesma reações positivas para as pessoas que as receberam de presente. Espero que tenha provocado um sorriso, desenterrado uma lembrança gostosa e lógico, espero essas pessoas tenham se tornado leitoras como eu.

Essa revista me faz pensar que na luta para sermos felizes, muitas vezes, estamos desviando tanto do caminho ou estamos tentando coisas erradas. Para mim, vai ficando claro, que simples é a resposta. Ser simples é o segredo e não sei pq tem que ser tão difícil.

Emfim, eu não disse o mais importante, seu nome: Sorria! Não poderia ser outro e traduz tudo: http://www.revistasorria.com.br/

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Beijos e Bytes

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